quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Abertura da Etapa Federal

Chegou ontem nossa carta com a abertura da etapa federal. Alegrias e muitas dúvidas são o centro deste momento.
Em primeiro lugar, nos sentimos muito seguros pelo fato de termos entregue os documentos diretamente no Consulado do Canadá. Entregamos em um guiche separado (imagino que para processos de Quebec) enquanto os demais requisitantes de passaportes tinham uma outra fila. A pessoa que nos atendeu disse que em um mês receberíamos uma carta nos informando o número do Processo e a partir de então poderíamos consultar o tão desejado e-cas. Isso foi no dia 13/11.
Em 12 dias recebemos a carta nos informando que o processo estava aberto e com um número diferente do dossier de Quebec. Claro que já entramos no e-cas e vimos escrito lá: Em processamento.
Dúvidas (na verdade mais ansiedade que dúvida):
- A carta fala em uma entrevista... Imagino que seja porque a carta é padrão para o Federal e Quebec?!
- O prazo de processamento que eles falam é de 10 meses... Esperar isso tudo, acho que é só pra ter uma margem sem a gente ligar.
- A data para fazermos contato caso não falem nada conosco é 25/05... Essa era a nossa projeção de partida.
- Dizem pra não fazer contato antes e que eles não tem registro de recebimento de carta ou e-mail... só confirma a teoria anterior.
- Tem uma outra data que é 25/09... Será que vamos ter que esperar até lá?

Nossos amigos já nos alertaram que em geral essa primeira data que aparece é, se a documentação estiver toda em ordem, quando já estaremos com os vistos e uns dois meses antes vamos receber os pedidos de exames médicos. O que podemos fazer na verdade é, além de ficarmos ansiosos, esperar e ter um plano B caso nossas projeções não estejam corretas.

Enquanto isto vamos celebrar cada momento...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pra quem ainda vai ser entrevistado


Uma das coisas determinantes para podermos ter tranquilidade para a entrevista foi o planejamento. Aqui algumas dicas do lugar que ficamos e fotos para facilitar o reconhecimento da área.

Ficamos no Othon The Times na Rua Hans Oersted.  Só para ter uma idéia da distância esse prédio mais alto logo atrás do nome Hans Oersted é o Berrini 1511.
Abaixo fotos da entrada do Berrini 1511


Tivemos que esperar uns minutinhos porque chegamos meia hora antes. Bem ao lado tem uma padaria em que esperamos. Deu pra relaxar um pouquinho.

Depois fomos almoçar ali perto no WTC na praça de alimentação que tem muitas opções de comida.
Tem muita coisa útil por perto que ajuda pra caramba, sem ter que precisar sair pra resolver nada.
Basta uma boa pesquisa e planejamento.

Sucesso aos que vão fazer a entrevista!

À Bientôt.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Reussimos!!!

Conseguimos nosso CSQ!
Essa sensação é maravilhosa e ainda estamos meio voando com a notícia.
Começamos nossa entrevista com uns 15 min de atraso da parte deles. Estávamos muito focados e apreensivos, mas tentando nos manter racionalmente calmos.

Enfim a porta se abre e vimos que seríamos entrevistados pelo Monsieur Edie Alcides e não Madame Judith, hora de nos concentrar mais ainda e demonstrarmos mais segurança ainda, pois já tínhamos ficado sabendo que ele parece ser inseguro e por não saber direito o que está fazendo, tenta desistabilizar as pessoas e atrapalhar tudo.

Com um bonjour resmungado e baixo ele apontou para sentarmos. E começou a entrevista, simpático desse jeito. Começou falando(em francês): analisei minuciosamente seu dossiê, monsieur, e li que você disse ter nível trés avancé de francês e inglês é verdade? (recurso à ironia) o Pedro então muito seguro disse: é sim. Ele perguntou se eu também e eu disse que não, que o meu era intermediário. Então ele perguntou num inglês HORRÍVEL olhando pra baixo e falando bem baixinho, o que o Pedro faria no Quebéc. O Pedro respondeu muito bem e rápido sem deixar ele cortar, então ele rapidamente questionou em francês o que ele faria com a formação que tem (o Pedro é cientista social com especialização em gestão pública), acredito que pensando que ele ficaria meio perdido, que trocaria as palavras misturando os idiomas. Nessa hora meu orgulho foi enorme pois quem conhece o Pedro sabe que ele faz a troca de idiomas muito, muito bem. E mais uma vez ele deu uma resposta muito completa e rápida sem trocar nem errar nada. Quando fazia uma pergunta e a gente ia tentar mostrar, como pesquisa de emprego ou algo assim, ele dizia: não quero ver, estou perguntando, responda. Tuuuudo bem....
 
Aí o entrevistador viu que não adiantaria fazer pressão no quesito língua e começou pedir uns documentos, começou a questionar algumas datas e questões de emprego. Ele  nos perguntou sobre uns documentos. Começamos a separar alguns e ele disse pra parar e pegar tudo depois que ele terminasse. Pediu de passaporte a cartas dos empregadores (que diga-se de passagem só são obrigatórias para quem não tem carteira assinada, mas como um casal prevenido vale por dois, havíamos conseguido com nossos empregadores anteriores). Olhou por cima, pegou umas cartas e fez perguntas do tipo "aqui diz que você trabalhou neste emprego em 2004 e neste outro em 2006 então em 2005 o senhor estava desempregado, monsieur." O Pedro respondeu que não que neste periodo estava na mesma empresa, mas em outro setor e mostrou a carteira de trabalho. Ele começava as perguntas, sem sabermos com quem ele falava, pois não olhava pra gente, e só no final terminava com madame ou monsieur. Acredito que para testar nossa atenção.

Então Monsieur Alcides virou pro lado e ficou muuuito tempo calado (tentando) digitar algo. Parou ficou procurando alguma coisa em cima da mesa, olhando e o Pedro disse: quer alguma ajuda Monsieur? Ele respondeu que não meio sem graça, e mais uma vez teve a certeza de que não estávamos inseguros.

Perguntava enquanto digitava, baixo e enrolado " você tem tantos anos, madame... pode-se dizer que o senhor se formou no ano tal, monsier..." e nós prontamente dizíamos sim em bom tom. Mais silêncio, barulhos de erro no computador, uma digitação bastante limitada e a impressora começa a funcionar. Aparentemente folhas em branco. O Pedro me pediu uns documentos, que caso ele questionasse algo mais de surpresa estaríamos de prontidão. Por fim quando ele pegou opprendre le Québec tivemos certeza da aprovação. 

Ele se virou para nós, com um tom imcompatível com o que ele estava falando (parecia estar incomodado), e disse " j´ai le plaisir de vous dire que vous êtes acceptés". A emoção veio forte. O Pedro agradeceu pela atenção. Tentei ser simpática dizendo que iríamos imediatamente ao consulado dar entrada na documentação federal e ele pediu pra ver, mal olhou e disse, ok (a única vez em toda entrevista). 

É isso gente,  conseguimos vencer esse grande momento em nossas vidas, graças a nossa preparação e à ajuda, apoio e orações dos nossos amigos e familiares. Obrigada a todos e grande abraço desse casal CSQsado.

À bientôt.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Pra relaxar antes da entrevista

Quando vier a neve, olha o que fazer com ela!!! (risos)